Listas de prendas, listas de compras, listas de discos, listas disto e daquilo, listas e mais listas. É a norma, é formatado. É tão natural como ter um blog. E eu tenho um blog. Ou pelo menos parte dele. Daí a fazer uma lista é o tempo de a escrever.
Não perco muito tempo a pensar em qual serão os eleitos, em quem ficará de fora, ou porque alinhará neste post-de-memória. São apenas cindo-discos-cinco e cinco-temas-cinco. Aqueles que me lembro de cor e salteado. São as músicas que quero por perto. Em comum apenas quatro digitos: 2006!
Os discos.
Orangotang - Propaganda
É um disco cantado em português, ou pelo menos naquilo que o português ainda admite. E a partir daí nada mais soa a nacional. Inclui temas remisturados para os menos adeptos do rock, que merecem uma audição atenta à pista de dança mais alter-activa.
Fugyia & Miyagi - Transparent things
Não é uma dupla nem são nipónicos. Lewis, Best e Hainsby são de Bristol. E Transparent Things, o seu primeiro longa duração, tem manteiga. Ou será chocolate? Bom, tem com certeza é um conjunto de nove temas muito bem desenhados e cheios de groove.
Kudu - Death of the party
Esta morte da festa é tão verdadeira como a morte anunciada do rock 'n roll. As batidas de Deantoni Parks guiam a voz de Sylvia Gordon numa multicolorida festa de breaks e electro. E ainda tiveram tempo de adicionar umas palavrinhas em português... brasileiro... português... brasileiro... bem, nisso. Do início ao fim, ritmo ao poder. Chegam-me a fazer lembrar os Moloko na fase boa.
The Long Blondes - Someone to drive you home
Tirando Jarvis Cocker, dos finados Pulp, Pink Grease, e os avariadinhos de todo Mu, não conhecia mais nenhum projecto de Sheffield. Agora a coisa está mais composta, com o quinteto liderado por Kate Jackson. No ano passado dancei os singles, mas este ano trouxe-me o LP. À banda calhou-lhe ganhar o prémio da NME «Philip Hall Radar Award», coisa que já havia acontecido aos Franz Ferdinand e Kaiser Chiefs, por exemplo. Só me falta descobrir o problema dela com as miúdas de dezanove anos...
The Whitest Boy Alive - Dreams
Até eu, que só toco campainhas de porta (sem desafinar, claro!), sonho com um disco destes. O Erlend Oye faz disto com a facilidade de quem dá um pontapé numa pedra. Já o estou a imaginar: «olha ali uma pedra», pumba, sai mais um disco! E aqui o je toca a correr comprá-lo, rompê-lo, e jurar-lhe amor eterno. O rapaz tem toque de Midas, é o que é!
Agora os temas.
The Knife: Marble house (featuring Jay Jay Johanson)
Uma relíquia do dois-em-um da Suécia. Imaginem um tema dos The Gift cantado pelo Tim. Já está? Agora riam-se, apaguem isso da memória, e ouçam mas é música a sério.
A Naifa: Monotone
É fado? É pop? É bom. Um doce. É o tema perfeito para ver a maré a encher. E made in Portugal, como diria o outro!
Beth Orton: Conceived
Esta artista folk britânica é mais conhecida pelas participações em temas dos Chemical Bros. e de Orbit. Comfort Of Strangers, o disco suporte deste tema até poderia aparecer na lista acima, mas definimos apenas cinco.
Hot Chip: Over and over
A menina dança? O disco The Warning é muito agradável, mas este tema até o Lázaro faria dançar over and over and over and over.
The Divine Comedy - A lady of a certain age
Neil Hannon possui bastante espaço nos territórios menores do mainstream. Baralha, à conveniência, a tristeza com a melancolia, o Nyman com o Bacharach, o indie com o pop. Ele sabe. Ele está lá hoje como sempre esteve.
Feito!
Não faço mais listas este ano!
Acho eu...
Não perco muito tempo a pensar em qual serão os eleitos, em quem ficará de fora, ou porque alinhará neste post-de-memória. São apenas cindo-discos-cinco e cinco-temas-cinco. Aqueles que me lembro de cor e salteado. São as músicas que quero por perto. Em comum apenas quatro digitos: 2006!
Os discos.
Orangotang - Propaganda
É um disco cantado em português, ou pelo menos naquilo que o português ainda admite. E a partir daí nada mais soa a nacional. Inclui temas remisturados para os menos adeptos do rock, que merecem uma audição atenta à pista de dança mais alter-activa.
Fugyia & Miyagi - Transparent things
Não é uma dupla nem são nipónicos. Lewis, Best e Hainsby são de Bristol. E Transparent Things, o seu primeiro longa duração, tem manteiga. Ou será chocolate? Bom, tem com certeza é um conjunto de nove temas muito bem desenhados e cheios de groove.
Kudu - Death of the party
Esta morte da festa é tão verdadeira como a morte anunciada do rock 'n roll. As batidas de Deantoni Parks guiam a voz de Sylvia Gordon numa multicolorida festa de breaks e electro. E ainda tiveram tempo de adicionar umas palavrinhas em português... brasileiro... português... brasileiro... bem, nisso. Do início ao fim, ritmo ao poder. Chegam-me a fazer lembrar os Moloko na fase boa.
The Long Blondes - Someone to drive you home
Tirando Jarvis Cocker, dos finados Pulp, Pink Grease, e os avariadinhos de todo Mu, não conhecia mais nenhum projecto de Sheffield. Agora a coisa está mais composta, com o quinteto liderado por Kate Jackson. No ano passado dancei os singles, mas este ano trouxe-me o LP. À banda calhou-lhe ganhar o prémio da NME «Philip Hall Radar Award», coisa que já havia acontecido aos Franz Ferdinand e Kaiser Chiefs, por exemplo. Só me falta descobrir o problema dela com as miúdas de dezanove anos...
The Whitest Boy Alive - Dreams
Até eu, que só toco campainhas de porta (sem desafinar, claro!), sonho com um disco destes. O Erlend Oye faz disto com a facilidade de quem dá um pontapé numa pedra. Já o estou a imaginar: «olha ali uma pedra», pumba, sai mais um disco! E aqui o je toca a correr comprá-lo, rompê-lo, e jurar-lhe amor eterno. O rapaz tem toque de Midas, é o que é!
Agora os temas.
The Knife: Marble house (featuring Jay Jay Johanson)
Uma relíquia do dois-em-um da Suécia. Imaginem um tema dos The Gift cantado pelo Tim. Já está? Agora riam-se, apaguem isso da memória, e ouçam mas é música a sério.
A Naifa: Monotone
É fado? É pop? É bom. Um doce. É o tema perfeito para ver a maré a encher. E made in Portugal, como diria o outro!
Beth Orton: Conceived
Esta artista folk britânica é mais conhecida pelas participações em temas dos Chemical Bros. e de Orbit. Comfort Of Strangers, o disco suporte deste tema até poderia aparecer na lista acima, mas definimos apenas cinco.
Hot Chip: Over and over
A menina dança? O disco The Warning é muito agradável, mas este tema até o Lázaro faria dançar over and over and over and over.
The Divine Comedy - A lady of a certain age
Neil Hannon possui bastante espaço nos territórios menores do mainstream. Baralha, à conveniência, a tristeza com a melancolia, o Nyman com o Bacharach, o indie com o pop. Ele sabe. Ele está lá hoje como sempre esteve.
Feito!
Não faço mais listas este ano!
Acho eu...
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