A novidade ainda está fresca.
Oito (cães danados) cheios de vontade entram na trincheira militante da rádio local. Para ser mais exacto, da nossa rádio local, a RCPF (capitaldomovel.fm, que eu gosto mais). Aí está o DISCOS PERDIDOS (radio show, digo eu). E a conhecer como os conheço, a aposta passa por um programa de grande devoção à música não-mainstream. O seja, o FF não vai rolar neste espaço.
Assim sendo, a capitaldomovel.fm, já a partir do próximo Domingo apresenta quatro horas de som alternativo seguidas, iniciando as hostilidades às 20h em ponto, terminando só na curva da entrada para a Segunda-feira. A Galeria até agradece ter um programa a aquecer as hostes, porque chegar às 22h e ter que cortar o pio ao João Pedro Pais e amigos até doi!
Mas fiquei a pensar.
Para onde rumamos nós, que nos propomos a fazer estes programas de autor, com um espectro musical mais reduzido que as grande emissoras? Qual é de facto o papel da rádio local, quando ponderado no contágio musical do seu possível auditório? Valerá a pena exorcizarmos os nossos demónios todos os serões de Domingo dentro do aquário-que-é-um-estúdio? E tudo não passa de alimento para o ego ou, de facto, as rádios locais, com os seus programas de amantes de música, fazem algum sentido para a população? Quem souber que me elucide. Eu agradeço.
Aos oito-danados-oito, sejam bem vindos, e por favor, deixem-me o estúdio em condições habitáveis!
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