quarta-feira, junho 28, 2006

Ninguém nos Ganha aos Matraquilhos

Tudo começou com um filho ingrato que batia na mãe e sob a protecção de S. Mamede decidiu fundar um país.
Alguns anos mais tarde os seus seguidores decobriram que não era só na pancada que eram bons e que as estrelas guiavam, nao só os reis magos, mas todos aqueles que lhes dessem alguma importância. E fizeram barcos, alguns com velas e mais velas, e dobraram cabos, e mataram monstros que não existiam (ou será que nunca os mataram?), e fizeram filhos de todas as cores. Conseguiram um avanço que nunca mais iriam ver.
Deixaram-se de estrelas e de espadas. E de avanços. Conseguem destacar-se em quase tudo pela negativa. Mas enquanto houver jogo da bola...

Em 2004, com toda a febre do futebol e varandas vestidas de verde e vermelho, Vitorino lembrou-nos que NINGUÉM NOS GANHA AOS MATRAQUILHOS.
(Quer dizer... a não ser que tenham todos os Deuses do Olimpo a trabalhar nisso.)

«Ninguém nos ganha aos matraquilhos,

Vai-te embora, azar maldito.
Dá punhalada, depois chora
de paixão, não acredito.
Eu gosto tanto de sarilhos
Que amanha vou de abalada
P’rás profundezas da tua alma,
Espero ser bem recebido.
Ó história onde andas, onde estás,
Que eu quero a minha bandeirinha?...
Sou tão feliz, estou tão contente!
Ai que ressaca, a culpa é minha…
Vou para trás, sou marinheiro.
Agarra a minha caravela.
Onde passamos deixamos filhos.
Eu não quero, vai tu com ela.
Já chega, leva lá a espada!
Ninguém nos ganha aos matraquilhos!


Em 2006, e a jogar só com o nosso alfabeto, cá na pastelaria só ouvimos este álbum (o mestre deixa)... E, enquanto isso, sai mais uma fornada de bolas de Berlim!

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