
« - Sabes ler? - perguntaram-lhe.
- Não me lembro.
- Vamos a ver. que diz aqui?
Desconfiado, aproximou a cara do papel que lhe estendiam e assombrou-se por ser capaz de decifrar os sinais escuros.
- O se-nhor-senhor-can-di-da-to-candidato.
- Sabes? tens direito de voto.
- Direito de quê?
- De voto. No sufrágio universal e secreto. De escolher democraticamente entre os candidatos que aspirem à primeira magistratura. Estás a perceber?
- Nem uma palavra. Quanto é que me custa esse direito?»
- Não me lembro.
- Vamos a ver. que diz aqui?
Desconfiado, aproximou a cara do papel que lhe estendiam e assombrou-se por ser capaz de decifrar os sinais escuros.
- O se-nhor-senhor-can-di-da-to-candidato.
- Sabes? tens direito de voto.
- Direito de quê?
- De voto. No sufrágio universal e secreto. De escolher democraticamente entre os candidatos que aspirem à primeira magistratura. Estás a perceber?
- Nem uma palavra. Quanto é que me custa esse direito?»
Sem comentários:
Enviar um comentário